Medicamento para a diabetes tipo 2 retirado do mercado por conter substância associada ao câncer

Publicado por: Editor Feed News
14/11/2022 08:27 AM
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Cortesia Editorial Pixabay
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Alguns lotes de Metformina, o medicamento em causa, contém NDMA, um componente químico que se suspeita de ser cancerígeno nos humanos.

 

A Metformina é o medicamento mais recente a ser removido das prateleiras por estar contaminado com um agente que pode causar câncer. Neste exemplo, o agente químico em questão chama-se NDMA — N-nitrosodimethylamine.

 

A farmacêutica Viona está a recolher 33 lotes dos seus comprimidos Metformin Hydrochloride Extended-Release Tablets de 750 mg, escreve a Forbes. A Viona distribuiu os lotes, que foram produzidos pela pela Cadila Healthcare Limited, uma empresa baseada na Índia.

 

A Metformina é um medicamento usado frequentemente para controlar os níveis altos de açúcar no sangue nos pacientes com diabetes tipo 2. Actua ao impedir que o fígado produza açúcar e o liberte na corrente sanguínea e ao reduzir a quantidade que é absorvida através do trato intestinal e ajuda a melhorar a resposta celular à insulina.

 

Níveis demasiado altos de glicemia põem em causa o funcionamento dos rins, dos vasos sanguíneos e dos nervos, o que pode causar inúmeros problemas de saúde, incluindo cegueira, impotência ou falência dos órgãos.

 

Por isto mesmo, quem está a tomar metmorfina não deve parar repentinamente de tomar o medicamento, já que isso pode alterar os níveis de açúcar no sangue e o risco associado depende da quantidade e de há quanto tempo se toma os comprimidos.

 

A recolha ordenada pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA também não se aplica a todos os tipos e marcas de metformina, pelo que o ideal é falar-se com um médico antes de se decidir parar de tomar a medicação.

 

O NDMA foi considerado um “cancerígeno humano provável” depois de cientistas terem dado uma quantidade significativa deste químico a roedores, que depois desenvolveram câncer. Também foi encontrado em medicamentos para a azia em 2019 noutros para a pressão arterial em 2018.

 

Com as empresas a tentarem encontrar os melhores métodos para diminuírem os custos de produção, começam a surgir preocupações com a segurança e a qualidade dos medicamentos, especialmente depois do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, pasme, ter defendido publicamente um relaxamento nas regulações. Não muito diferente do governo do Brasil, Jair Bolsonaro no caso da Cloroquina.

 

Editado por Mike Nelson

Com informações do Planeta ZAP

 

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